A notícia do bloqueio do Gmail, possivelmente por parte do governo Chinês, veio mostrar que esta potência mundial consegue controlar de forma muito fina e com grande pormenor os sites a que os seus cidadãos acedem.
Ainda sem uma certeza absoluta de que este é um golpe que está a ser orquestrado pelo governo de Pequim, surgem agora notícias de que não é apenas o Gmail que está a ser bloqueado.
As noticias dão conta de que também a pesquisa da Google poderá está a ser bloqueada e que para muitos este serviço da gigante das pesquisas está inacessível.
A notícia do possível bloqueio das pesquisas da Google no território Chinês está a ser avançada pelo jornal The Washington Post, que revela informações de um especialista em questões relacionadas com a Internet, da empresa Dyn.
Earl Zmijewski esteve durante o dia de ontem a realizar testes em vários servidores da sua empresa tendo detectado que a partir de um determinado momento o acesso dentro da China à pesquisa da Google foi terminado.
Esta mudança, e segundo Zmijewski, foi geral para todos os utilizadores do território Chinês e deverá ter sido propositada, revelando mais um passo no que se pensa ser um bloqueio geral aos serviços da Google no território Chinês.
Apesar de apenas ontem ter sido reportado o problema de acesso à pesquisa da Google, já desde o final da passada semana se podia verificar uma diminuição gradual do número de acessos a este serviço da Google na China.
A prova destes números e do decréscimo de utilizadores pode ser confirmado no Relatório de Transparência da Google para o seu serviço de pesquisa.
As interrupções nos serviços da Google têm vindo a decorrer desde as comemorações do vigésimo quinto aniversário das manifestações na praça Tiananmen.
Mas agora estes problemas têm vindo a piorar e o corte total do acesso aos serviços do Gmail e aparentemente à pesquisa da Google vêm marcar uma nova fase nas relações entre a China e a Google.
Já muito antes destes incidentes a Google tinha decidido remover os seus serviços do território Chinês, alojando-os em Hong-Kong, redireccionando todo o trafego da sua versão Chinesa para a versão alojada em Hong-Kong.
Esta mudança e o apaziguar da situação acabaram por resolver todos os problemas que surgiram em 2010, mas na verdades a situação apenas remediada temporariamente, continuando o governo Chinês a controlar os sites a que os seus cidadãos acedem.
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